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A McLaren é criticada por não ser ousada

Fraqueza da McLaren exposta: "É uma questão de filosofia"

12 de agosto no 03:00
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Pela primeira vez desde 2010 - quando Lewis Hamilton e Jenson Button estavam no comando - a McLaren está na briga pelo Campeonato Mundial de Construtores, com uma pequena chance de pressionar Max Verstappen na classificação dos pilotos. Karun Chandhok vê a equipe dar saltos significativos, mas expõe uma fraqueza importante que permanece: uma aparente falta de interesse em ser mais ousada e assumir mais riscos.

A diferença agora é de 42 pontos, um déficit que pode ser revertido em um único fim de semana de Grande Prêmio. Tudo pode acontecer com 10 finais de semana de Grandes Prêmios restantes (três dos quais são finais de semana de sprint). Um forte argumento sugere que essa diferença deveria ser muito menor, ou talvez até o contrário. A McLaren poderia ter vencido mais corridas, como no Canadá, na Espanha e na Áustria.

Em que área a McLaren precisa melhorar?

"Os pilotos realmente melhoraram seu desempenho. A equipe, tecnicamente, em termos de projeto e desenvolvimento do carro, melhorou muito. Agora, acho que, operacionalmente, na pista, você precisa dar mais um pequeno passo para se equiparar ao que a Red Bull vem fazendo", avaliou Chandhok no podcast The Fast and The Curious.

"Acho que é uma filosofia de quão corajoso e ousado você quer ser, o quanto você quer se arriscar. E em um dia em que Max não vai vencer, a sua chance de ganhar o campeonato vem de fazer algo um pouco diferente e talvez apenas jogar os dados e arriscar. Se não der certo, não dará certo, mas se você está lá para tentar pegar, então você tem que tentar fazer alguma coisa".

Chandhok destacou ainda como George Russell optou por algo diferente no Grande Prêmio da Bélgica. O piloto britânico disse à sua equipe para pensar na estratégia de uma parada, o que garantiu que ele cruzasse a linha de chegada em primeiro lugar. Seu carro Mercedes foi posteriormente desclassificado do Grande Prêmio.